ROMANCE DE LA LUNA, LUNA

ROMANCE DE LA LUNA, LUNA
A Conchita García Lorca

La luna vino a la fragua
con su polisón de nardos.
El niño la mira, mira.
El niño la está mirando.

En el aire conmovido
mueve la luna sus brazos
y enseña, lúbrica y pura,
sus senos de duro estaño.

Huye luna, luna, luna.
Si vinieran los gitanos,
harían con tu corazón
collares y anillos blancos.

Niño, déjame que baile.
Cuando vengan los gitanos,
te encontrarán sobre el yunque
con los ojillos cerrados.

Huye luna, luna, luna,
que ya siento sus caballos.

Niño, déjame, no pises
mi blancor almidonado.

El jinete se acercaba
tocando el tambor del llano.
Dentro de la fragua el niño,
tiene los ojos cerrados.

Por el olivar venían,
bronce y sueño, los gitanos.
Las cabezas levantadas
y los ojos entornados.

Cómo canta la zumaya,
¡ay, cómo canta en el árbol!
Por el cielo va la luna
con un niño de la mano.

Dentro de la fragua lloran,
dando gritos, los gitanos.
El aire la vela, vela.
El aire la está velando.

LORCA

Pouca gente sabe, mas a música abaixo, cantada por Amelinha (musicada por Zé Ramalho) nos anos 80 é de...Federico García Lorca!



Poeta e dramaturgo espanhol (nascido em Fuente Vaqueros, Granada), e uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola devido ao seus alinhamentos políticos com a República Espanhola e por ser abertamente homossexual.
O poema "Romance de la Luna, Luna" faz parte do Romancero Gitano, obra poética publicada en 1928.Vale muito a pena conhecê-lo.

Romance Da Lua, Lua

Sobre à frágua
Veio a lua,
Com seus babados de renda.
O menino mira, mira.
O menino a está mirando.
No ar súbito, comovido
A lua move seus braços
E mostra, lúbrica e puro,
Seios de duro estanho.
Foge, lua, lua, lua.
Foge, lua, lua, lua.
Foge, lua, lua, lua.
Foge, lua, lua, luaaaaa!
Se viessem os ciganos,
Com teu coração fariam
Anéis e colares brancos.
Oh, foge lua, lua, lua, luaaaa!
Quando vierem os ciganos,
Te acharão sobre a bigorna
Com teus olhinhos fechados.
Foge, lua, lua, lua.
Que já sinto seus cavalos.
Deixa-me, filho, não pises
O meu alvor engomado.
Deixa-me, filho, não pises
O meu alvor engomado.
Deixa-me, filho, não pises
O meu alvor engomado.
Vinha perto o cavaleiro,
Com o tambor do chão tocando.
E, dentro da frágua, o menino
Tem seus olhinhos fechados.
Pelo oliveiral, bronze e sonho,
Eles vinham, os ciganos.
As cabeças para cima
E os olhos sempre-cerrados.
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, luaaaa!
E dentro da frágua choram,
Dando gritos os ciganos.
O ar da noite vela, vela.
O ar da noite a está velando.
Ai!!
Como canta a coruja,
Como canta no galho!
Através do céu, a lua
Vai o menino levando
Ai! como canta a coruja
Ai! como canta no galho
Através do céu a lua
Vai o menino levando
Ai! como canta a coruja
Ai! como canta no galho
Através do céu a lua
Vai o menino levando
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, luaaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
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"A mis 95 años..."

Dia desses, encontrei na net um artigo sobre uma senhora, a espanhola (e muito galega!:) María Amelia López Soliño, considerada por muitos a blogueira mais velha do mundo!
Desde 2006, ela atualizava uma página criada por seu neto para presenteá-la em seu aniversário de 95 anos. Me emocionei com seus ‘posts’, sua vida muito bem vivida (pois ela faleceu em 2009).
No ‘post’ de encerramento, a família de María Amelia escreveu que "o blog se acaba aqui, mas continuará em outro formato lá onde ela está. Será um formato diferente, que ainda não podemos ler. Mas claro que todos, mais cedo ou mais tarde, acabaremos lendo". Vejam só: http://amis95.blogspot.com/

Creio que ela é ser um exemplo a seguir! E isso merece um “olé!!!!!!!”

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